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O empresário e narcotraficante Jorge Rafaat Toumani foi executado em grande emboscada por volta das 19h desta terça-feira (15), na região central de Pedro Juan Caballero, na fronteira com o Brasil. Jorge Rafaat conduzia um jipe Hummer blindado quando caiu numa emboscada armada por trẽs carros equipados com armamentos militares.

Quando os pistoleiros abriram fogo, seguranças particulares de Rafaat, que escoltavam o jipe Hummer, iniciaram troca de tiros. As informações preliminares apontam que quatro pessoas morreram, incluindo Rafaat. Outros sete foram ferido e foram levados ao hospital, dentre elas um policial identificado como Jorge Espíndola. A polícia paraguaia também prendeu sete pessoas suspeitas de envolvimento no crimes.
Segundo testemunhas, que inclusive gravaram arquivos de áudio e vídeos da ação dos pistoleiros, o tiroteio durou cerca de 25 minutos e transformou a rua do crime em cenário de guerra. A polícia paraguaia recolheu centenas de capsulas de projéteis, que conseguiram furar a blindagem do jipe Hummer. As armas utilizadas chamam atenção por serem exclusivas de exércitos, um fuzil Mag anti-área, fuzil AK 47 e metralhadoras, além de uma .50 adaptada num dos veículos - uma Hylux SW4, que se transformou numa espécie de tanque de guerra.

Uma tv local também afirma que após o assassinato de Rafaat, um grupo comandado pelo filho dele matou Luan Pavão, filho do empresário Jarbas Pavão, também ligado ao narcotráfico. Em decorrência disso, vários ataques simultâneos tiveram início na fronteira.

Diante do cenário, o Exército Brasileiro reforçou a segurança e fechou a fronteira do Brasil com o Paraguai, utilizando, inclusive, tanques de guerra. Um aviso para estudantes brasileiros que estão no Paraguai que corre no WhatsApp diz para que se tenha cuidado e em caso de ouvirem disparos, deitem-se no chão. "Qualquer tiro deita, não fica na janela. A fronteira está em guerra", traz a gravação.  Em Ponta Porã, o clima também é de tensão. Moradores dos bairros mais próximos da fronteira evitam sair de casa. Nas redes sociais como Facebook e WhatsApp, também não se fala de outro assunto. "Recebi fotos e áudios do tiroteio, parecia guerra, mesmo", afirmou uma pessoa que preferiu não ser identificada.
VEJA O VÍDEO LOGO ABAIXO:





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